Segundo o empresário Aldo Vendramin, radares com reconhecimento automático representam um salto de qualidade na fiscalização eletrônica, ao unir câmeras de alta definição, leitura automática de placas e análise avançada de dados. Quando a tecnologia é aplicada com critério e transparência, o objetivo deixa de ser apenas multar e passa a ser, de fato, reduzir o abuso de velocidade e proteger vidas.
Nesse modelo, cada registro de infração é amparado por evidências claras, automatizadas e auditáveis, o que aumenta a confiança da população no sistema. Saiba mais sobre o tópico na leitura a seguir:
Radares com reconhecimento automático: precisão digital a serviço da segurança viária
Radares com reconhecimento automático utilizam sensores e câmeras sincronizadas para medir velocidade, identificar o veículo e associar a imagem à placa com elevada precisão. De acordo com Aldo Vendramin, essa integração reduz erros, evita controvérsias desnecessárias e assegura que apenas situações de infração clara gerem autuação. A leitura automática de caracteres (OCR) elimina etapas manuais, garante maior agilidade no processamento das informações, reforçando a credibilidade do sistema.
Além disso, os equipamentos modernos registram data, hora exata, faixa de rolamento, sentido da via e condições de operação, criando um conjunto robusto de provas. Cada multa passa a ser vinculada a um pacote de dados consistente, que pode ser auditado em eventuais contestações administrativas ou judiciais. Essa rastreabilidade aumenta a segurança jurídica para o poder público e para o cidadão, visto que torna o processo mais objetivo, verificável e resistente a questionamentos baseados em percepções subjetivas.
Combate estruturado ao abuso de velocidade
Radares com reconhecimento automático permitem um combate mais estruturado ao abuso de velocidade, ao transformar cada infração em dado para planejamento. Conforme explica o fundador Aldo Vendramin, quando milhares de registros são analisados em conjunto, é possível identificar faixas horárias mais críticas, tipos de veículos mais envolvidos em excessos e trechos onde a sinalização exige revisão. Em vez de enxergar cada multa como evento isolado, o gestor passa a visualizar tendências e construir diagnósticos.
Essa abordagem orientada por dados contribui para separar comportamentos pontuais de padrões persistentes de risco. Caso determinado cruzamento apresente alta incidência de excesso de velocidade e colisões, a resposta pode incluir não apenas fiscalização, mas também recálculo dos tempos semafóricos, reforço de sinalização horizontal e vertical ou alteração de geometria da via. Assim, a tecnologia passa a integrar um pacote de soluções de engenharia, educação e fiscalização.
Integração com gestão urbana e transparência
Radares com reconhecimento automático ganham ainda mais relevância quando integrados a centros de controle de tráfego, plataformas de mobilidade e sistemas de gestão urbana. Assim como destaca Aldo Vendramin, ao cruzar dados de velocidade com informações de volume de veículos, ocorrências de acidentes e intervenções de obras, gestores conseguem enxergar o trânsito como um organismo vivo, em constante transformação. A partir dessa visão sistêmica e decisões sobre novos equipamentos tornam-se mais consistentes.
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A integração também facilita comunicação em tempo real com outras áreas da administração pública, como saúde, segurança e defesa civil. Em situações de emergência, dados gerados pelos radares ajudam a orientar rotas mais seguras para ambulâncias, viaturas ou equipes de apoio, evitando trechos com histórico de congestionamentos ou riscos elevados. Dessa forma, a tecnologia contribui também para organizar respostas a incidentes e melhorar a coordenação entre diferentes serviços públicos.
Em conclusão, radares com reconhecimento automático consolidam uma nova geração de fiscalização eletrônica, baseada em precisão técnica, análise de dados e transparência. Para o senhor Aldo Vendramin, combater o abuso de velocidade com tecnologia avançada é investir em vidas preservadas, menos conflitos e cidades mais organizadas. Ao transformar cada registro em insumo para planejamento e cada equipamento em peça de um sistema integrado de mobilidade, gestores públicos têm a oportunidade de substituir improviso por evidência e desconfiança por confiança.
Autor: Ksenia Orlova
