A busca por qualidade de vida no trabalho tem se tornado um fator estratégico nas organizações, especialmente em setores técnicos como a engenharia. Para Ricardo Chimirri Candia, investir no bem-estar físico, mental e social dos colaboradores não é apenas uma ação de responsabilidade corporativa, mas uma medida essencial para atrair e reter profissionais qualificados. Em um mercado competitivo, oferecer boas condições de trabalho pode ser o diferencial que determina a permanência dos talentos na empresa.
Engenheiros são frequentemente expostos a ambientes desafiadores, prazos apertados e alta pressão por resultados. Quando esses fatores não são equilibrados por políticas de bem-estar, cresce o risco de esgotamento físico e mental, absenteísmo e rotatividade. Saiba mais sobre o assunto a seguir:
Importância da qualidade de vida no trabalho para profissionais da engenharia
A qualidade de vida no ambiente de trabalho influencia diretamente a performance dos engenheiros. Esse grupo profissional, que lida com cálculos precisos, normas rigorosas e riscos operacionais, necessita de um espaço funcional, seguro e que respeite seus limites humanos. A adoção de programas de saúde ocupacional, ginástica laboral e gestão do estresse são exemplos de medidas que reduzem o adoecimento e aumentam o comprometimento com os projetos.
Outro ponto fundamental é a valorização do equilíbrio entre vida profissional e pessoal. Políticas que permitem a conciliação entre as demandas da carreira e os compromissos familiares são muito valorizadas por profissionais técnicos experientes. Segundo o engenheiro Ricardo Chimirri Candia, quando as empresas reconhecem que os engenheiros também são indivíduos com necessidades emocionais e sociais, o ambiente se torna mais acolhedor e estimulante, o que reduz a evasão de talentos.
Estratégias de retenção com foco no bem-estar
Para reter talentos em engenharia, é necessário ir além da remuneração. Um plano de carreira bem estruturado, oportunidades de capacitação contínua e canais abertos de comunicação fortalecem o vínculo do colaborador com a organização. Avaliações de clima organizacional e escutas ativas também permitem identificar fatores de insatisfação e corrigi-los a tempo. Essas práticas não apenas reduzem os índices de turnover, como também melhoram a imagem da empresa no mercado.
Outro aspecto relevante é a personalização das ações de qualidade de vida, considerando os diferentes perfis dentro do setor. Engenheiros de campo, por exemplo, demandam soluções distintas daqueles que atuam em escritórios ou em home office. A atenção às particularidades de cada função transmite uma mensagem de cuidado e valorização do indivíduo, como elucida Ricardo Chimirri Candia, sendo esse cuidado percebido como um gesto de respeito e estímulo à permanência.
Impactos organizacionais da valorização do colaborador
Empresas que promovem qualidade de vida no trabalho observam impactos positivos em várias esferas. A redução de afastamentos por motivos de saúde, a melhoria do desempenho em equipe e o aumento da criatividade são alguns dos benefícios notados. Além disso, há ganhos na cultura organizacional, já que ambientes saudáveis favorecem a colaboração, a confiança mútua e o compromisso com resultados coletivos.
A retenção de talentos também está diretamente associada ao sentimento de pertencimento. Quando o engenheiro se sente parte de algo maior, com liberdade para sugerir melhorias, participar de decisões e evoluir profissionalmente, sua tendência é permanecer e contribuir com maior intensidade. Conforme informa Ricardo Chimirri Candia, esse sentimento é construído no dia a dia, por meio de práticas transparentes, lideranças acessíveis e um ambiente onde o respeito é a base de todas as relações.
Em suma, promover qualidade de vida no trabalho é uma estratégia inteligente para garantir a permanência dos melhores profissionais no setor da engenharia. Empresas que priorizam o bem-estar de seus colaboradores constroem ambientes mais produtivos, seguros e inovadores. De acordo com Ricardo Chimirri Candia, o investimento em programas que valorizem o ser humano não apenas melhora os indicadores internos, como também posiciona a organização de forma positiva perante o mercado e a sociedade.
Autor: Ksenia Orlova
