Big data e engenharia: o uso de dados para planejar cidades mais seguras e sustentáveis

Ksenia Orlova By Ksenia Orlova 6 Min Read
Felipe Schroeder dos Anjos mostra como o big data está revolucionando a engenharia urbana para criar cidades mais seguras e sustentáveis.

A engenharia moderna está cada vez mais conectada à tecnologia da informação. Segundo Felipe Schroeder dos Anjos, engenheiro ambiental, o uso de big data tem revolucionado o modo como as cidades são planejadas, monitoradas e transformadas. Ao reunir e analisar grandes volumes de dados, é possível compreender padrões urbanos, prever necessidades e desenvolver soluções que tornam os espaços urbanos mais seguros, eficientes e sustentáveis.

Neste artigo buscaremos elucidar a importância e o destaque dos dados para a engenharia e seu uso para as cidades do futuro.

O poder dos dados na engenharia urbana

O conceito de big data refere-se à coleta e análise de grandes quantidades de informações em tempo real. No contexto da engenharia, esses dados são fundamentais para identificar problemas e propor soluções de infraestrutura, mobilidade e meio ambiente. Como informa Felipe Schroeder dos Anjos, o uso de dados permite mapear o comportamento das cidades de forma precisa, desde o consumo de energia e o fluxo de veículos até a qualidade do ar e o descarte de resíduos.

Com essas informações, engenheiros e gestores públicos podem tomar decisões embasadas em evidências, otimizando recursos e reduzindo desperdícios. O resultado é uma gestão urbana mais inteligente e conectada às necessidades reais da população.

Como o big data transforma o planejamento das cidades

O planejamento urbano tradicional dependia de levantamentos manuais e estudos demorados. Hoje, com o auxílio do big data, é possível monitorar milhares de variáveis simultaneamente, a partir de sensores instalados em ruas, edifícios e veículos que fornecem dados em tempo real, permitindo que os sistemas de engenharia antecipem problemas e implementem soluções antes que se tornem críticos.

Por exemplo, ao cruzar dados de chuva e tráfego, é possível prever enchentes e redirecionar o fluxo de veículos; ao analisar padrões de consumo de energia, planeja-se melhor a expansão de redes elétricas. Essa inteligência de dados transforma as cidades em ecossistemas dinâmicos, onde tecnologia e sustentabilidade caminham lado a lado.

Segurança urbana e engenharia preditiva

Uma das aplicações mais relevantes do big data está na segurança das cidades. A engenharia preditiva, baseada em dados, utiliza algoritmos para identificar áreas de risco e antecipar ocorrências, como deslizamentos, alagamentos ou falhas estruturais. Essa capacidade de previsão é um divisor de águas na gestão pública, pois permite agir de forma preventiva e salvar vidas. Além disso, os dados ajudam na manutenção de pontes, túneis e edificações, garantindo maior durabilidade e segurança das estruturas., como evidência Felipe Schroeder dos Anjos.

Planeamento inteligente e tecnologia de dados: Felipe Schroeder dos Anjos explica como o big data transforma a engenharia e o futuro das cidades.
Planeamento inteligente e tecnologia de dados: Felipe Schroeder dos Anjos explica como o big data transforma a engenharia e o futuro das cidades.

As cidades que utilizam sistemas integrados de monitoramento conseguem responder rapidamente a emergências, direcionando recursos e otimizando a atuação de equipes técnicas e de segurança.

Sustentabilidade orientada por dados

Felipe Schroeder dos Anjos menciona que o big data também tem papel essencial na sustentabilidade urbana. Com o apoio da engenharia, é possível medir o impacto ambiental das atividades humanas e propor políticas de mitigação baseadas em evidências, o uso de dados permite monitorar emissões de carbono, consumo de água e geração de resíduos, promovendo ações concretas de redução de impactos.

Junto a isto, os dados ajudam na criação de cidades energeticamente eficientes, por meio do planejamento de construções verdes, sistemas inteligentes de iluminação e transporte público elétrico. Essa integração entre tecnologia e sustentabilidade é o que define as chamadas cidades inteligentes.

O futuro da engenharia digital e o poder dos dados a serviço da cidade

Com o avanço da inteligência artificial e da internet das coisas (IoT), a engenharia está entrando em uma nova era digital. A combinação entre sensores conectados, aprendizado de máquina e análise preditiva cria um ambiente em que as cidades “pensam” e “reagem” em tempo real. Modelos digitais de infraestrutura, conhecidos como digital twins, permitem simular o comportamento de pontes, edifícios e sistemas de transporte antes mesmo de sua execução. Essa inovação reduz custos, previne falhas e amplia a eficiência das obras públicas e privadas, consolidando o papel da engenharia como protagonista da transformação urbana.

A união entre big data e engenharia representa um novo paradigma para o desenvolvimento urbano. As decisões baseadas em dados substituem estimativas e suposições por conhecimento preciso, permitindo construir cidades mais seguras, sustentáveis e humanas, como frisa Felipe Schroeder dos Anjos.

Ao transformar dados em soluções concretas, a engenharia assume um papel estratégico na criação de espaços que não apenas abrigam pessoas, mas promovem qualidade de vida. O big data, nesse contexto, é a ferramenta que traduz a complexidade do mundo urbano em oportunidades reais de inovação e progresso sustentável.

Autor: Ksenia Orlova

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